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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Aumenta o número de imigrantes a trabalhar na pesca em Portugal (INFO 1 >>)

Fonte: rtp.pt

A pesca, uma das artes mais antigas de Portugal, enfrenta tempos difíceis. Falta de mão-de-obra nacional, rendimentos em decréscimo acentuado e aumento dos custos para os consumidores são alguns dos desafios destacados em reportagens recentes (novembro de 2024) do Expresso e da Antena 1.

Apesar de empregar mais de 15 mil portugueses, os nossos pescadores são sobretudo indonésios. Por exemplo, na Figueira da Foz, um só armador com sete embarcações emprega dezoito imigrantes.

A entrada de mais trabalhadores imigrantes nas embarcações portuguesas resulta de uma medida crucial aprovada pelo governo em 2023, que aumentou o limite de estrangeiros certificados em embarcações de 20 para 40% (INFO 1 >>) e com isto mitigou a escassez de mão-de-obra. No entanto, os problemas económicos persistem, pois o preço médio do pescado nos portos regrediu 7% em 2023, reduzindo os rendimentos dos pescadores, mesmo com os preços mais elevados para os consumidores.

Exemplos como o do Porto da Figueira da Foz, onde armadores elogiam a dedicação dos trabalhadores imigrantes, mostram a importância destes no setor, mas também expõem a necessidade de políticas para atrair mais jovens portugueses à profissão. Durante o Congresso da Pesca de novembro de 2024, trabalhadores apelaram por melhores salários e apoios governamentais (INFO 2 >>).

A pesca é vital para a economia portuguesa e merece uma atenção redobrada quer ao nível das condições de trabalho, quer pelos preços praticados, onde quem nela trabalha não vê reconhecida, pelo seu rendimento, o esforço que tanto lhe dedicam.

Fonte: youtube.com
ERICA MOUTINHO (04 - 11F)
JOSÉ CARLOS COSTA








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