Tectónica de Placas e a Deriva Continental vs. Consequências
Quando analisamos a dinâmica terrestre, de acordo com a teoria da tectónica de placas, a sua parte mais exterior é formada pela litosfera, que inclui a crosta e o espaço solidificado da parte mais externa do manto. Assim, segue-se a astenosfera que correspondendo à parte mais interior e viscosa desta última referência, comporta-se como um líquido extremamente aquecido, onde como os seus movimentos (correntes convectivas) geram a deslocação das placas litosféricas, ou seja, a deriva continental (Alfred Wegener), teoria identificada no início do século XIX.
De acordo com a fonte consultada, a crosta terrestre é formada por um pouco mais de meia centena de placas, com cerca de uma dezena e meia de grandes placas e de muitas mais de dimensão reduzida, podem ser diferenciadas de oceânicas, continentais e mistas. Nestas, podem ser
destacadas as seguintes: Africana, Antártida, Arábica, Australiana, Caraíbas, Cocos,
Euroasiática, Filipinas, Indiana, Juan de Fuca, Nazca, Norte-americana, Pacífico,
Scotia e Sul-americana. INFO >>
Nos seus limites divergentes (riftes), transformantes e convergentes (fossas marinhas - zonas de subdução) ou, respetivamente, construtivos, conservativos e destrutivos, com a movimentação das placas originam a formação de montanhas, as depressões, a atividade vulcânica, a abertura ou fecho de mares/oceanos e as atividades sísmicas do qual resultam tsunamis/maremotos e terramotos. INFO >>
Este último traduz o desastre que aconteceu no dia 6 do corrente mês, na Turquia e Síria, Terramoto – Kahramanmaraş, um grande abalo de magnitude 7,8 (01:17, Portugal), seguido, nove horas depois, de uma réplica de 7,5 (10:24) na escala de Richter (desenvolvida em 1935 por pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg INFO >>), que afetou a placa da Anatólia (situada entre a Eurasiática, a Africana e a Arábica), sendo os segundos registos mais elevados, pois, no final de dezembro 1939, ocorreu um abalo de magnitude de 8,2. INFO >> INFO >>