Hino "O Governo do Povo" de Bruno Pernadas, com Orquestra Geração
Fonte: 50anos25abril.pt
"Celebramos 50×2,
porque celebramos duas vezes – 50 anos do 25 de Abril e 50 anos de
Democracia."
Sem dúvida, a data é duplamente emblemática e permite-nos festejar
um momento singular para o povo português, que ditou a LIBERDADE que
hoje vivemos.
Importa refletir um percurso e entender os ganhos tidos nesta
caminhada.
Alguém disse, "a liberdade tem de ser cuidada, pois se não o for,
pode perder-se com facilidade." Assim, cada um é chamado a defender o alcançado pois, embora com um reduzido de mortes, muitos foram os que colocaram a sua vida
em risco e nos trouxeram uma palete de cores mais significativa.
Esse deverá ser o nosso compromisso, garantir que nos mantemos na
direção certa, vigilantes e que, cada um, perceba que o direito de uma pessoa
acaba quando o da outra começa.
(Viva o) 25 de Abril SEMPRE!
Fonte: mybrokerportugal.com
15 fantásticas curiosidades sobre o 25 de Abril de 1974
A Airport Council
International (ACI) elegeu três dos 70 aeroportos
da rede VINCI Airports(INFO 4 >>)como “(…) os melhores aeroportos do mundo na sua categoria (5 a 15 milhões de passageiros) pela qualidade do
serviço prestado (...), ou seja, Francisco Sá
Carneiro (Pedras Rubras, Porto), Nikola Tesla (Belgrado, Sérvia) e Liberia Guanacaste
(Costa Rica), os dois primeiros europeus e o terceiro, centro-americano, com os códigos IATA (INFO 5 >> - INFO 6 >>), respetivamente, OPO, BEG e LIR.
O aeroporto de Francisco
Sá Carneiro foi reeleito como melhor aeroporto europeu devido a conseguir
atender aos desafios colocados e pela qualidade do seu serviço. Foi o 17.º
prêmio que o aeroporto do porto recebeu da ACI nesta categoria, tendo recebido
o primeiro em 2006.
Fontes: turistaprofissional.com e mota-engil.pt
Em 2023 ultrapassou os 15
milhões de passageiros e, mesmo assim, conseguiu atender com qualidade, por
isso recebeu de novo o prémio da ACI tendo por base a
opinião dos passageiros que por ele passam.
Como
particularidade, a designação do aeroporto, outrora Pedras Rubras, passa em
1990 para a denominação atual, aquando da inauguração de uma nova aerogare com
capacidade para 3 milhões de passageiros/ano, homenageando o 109.º primeiro-ministro
(nascido em Santo Ildefonso, Porto e falecido a 4 de dezembro
de 1980, num desastre de aviação em Camarate, Loures), advogado e
líder do Partido Popular Democrático/Partido Social Democrata.
Fonte: wikipedia.org
Luciana Ferreira, 11 - 11G
Martina Rodrigues, 13 - 11G
José Carlos Costa
quarta-feira, 20 de março de 2024
Equinócio de março, da primavera do hemisfério norte vs. ponto vernal INFO >>
Fonte: wikipedia.org
Recordando que acontece todos os anos entre 19 a 21 de
março, o equinócio da primavera do hemisfério norte (de outono no sul) ocorreu
hoje às 04h. e 06min. da manhã.
Este é o momento (em termos astronómicos corresponde
ao ponto vernal) que, no calendário gregoriano (INFO >>), para nós, dá início à estação do ano onde
a vegetação se transforma de verde e multicolor e que o dia natural estende a
sua duração (em média 4 minutos por dia até 20 de junho), pelo que o período de
insolação e a temperatura aumentam.
Aconselho a reler a publicação feita a 21/3 neste blogue intitulada "Começou a primavera! O equinócio de primavera foi ontem às 21h. e 24min."
José Carlos Costa
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
Transportes e a transição entre ambientes
A (r)evolução dos transportes permitiu ao Homem
a ultrapassagem de obstáculos de circulação, permitindo uma transição entre
meios de ambiente (terrestre, aquático e aéreo) e com tal, interferir na
distância-tempo, ou seja, encurtando a duração das viagens.
A versatilidade de veículos é cada vez maior e
são inúmeros os exemplos de transição terra-ar e terra-água, designações como (hidro)avião
e veículos anfíbios são realidades efetivas na dinâmica de transportes, contudo
nesta publicação pretende-se dar visibilidade a veículos que numa lógica de non-stop,
permitem aos seus utilitários circular, sem que para tal precisem de
transbordo entre meios/modos de transporte.
O elemento de clima que determina, direta
ou indiretamente, o comportamento de todos os restantes é a temperatura,
condicionando assim a circulação do ar e da água entre os ambientes terrestres.
No que se relaciona com o ciclo da água,
sabemos que é a evaporação que possibilita a passagem da água das superfícies
aquáticas, dominantemente marítimas, para a atmosfera e daqui, transferidas
para o interior dos continentes, onde, dependendo das condições térmicas e
presença de partículas sólidas, a humidade atmosférica pode condensar e/ou
solidificar.
Centrando-nos nos processos de evolução do
estado líquido da água para o sólido, face à redução da T (ºC) abaixo dos 0ºC,
podemos afirmar que o orvalho determina a geada, o nevoeiro
o sincelo e as nuvens a saraiva/granizo ou cristais
de neve.
O fenómeno que se pretende divulgar é o relacionado
com as flores de geloque surgem em contexto marítimo,
lacustre ou continental, naturalmente, com origens distintas.
As marítimas, com teor de salinidade muito
superior às águas onde se formam, os oceanos (ant)ártico, resultam do congelamento
imediato do vapor de água libertado pelas reduzidas fendas de gelo superficial,
que ao contactarem com o ar muito frio, geram estruturas de gelo com formas
diversas, sendo reforçadas pela geada subsequente, fruto da passagem de mais
humidade atmosférica pelas mesmas. INFO >>INFO >>INFO >>
Fontes: iguiecologia.com e gizmodo.uol.com.br
Uma flor de gelo cultivada em laboratório (Matthias Wietz)
Fonte: gizmodo.uol.com.br
As lacustres surgem em lagos pelo vapor
de água que se congela na superfície dos mesmos, como por exemplo, no lago Akan
em Hokkaido (Japão).INFO >>
Fonte: portalmie.com
As continentais resultam de fios de gelo
que são empurrados, através das fendas, para fora dos caules de plantas brancas
ou amarelas. INFO >>
Fonte: megacurioso.com e you tube.com
José Carlos Costa
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
Política Agrícola Comum (PAC) vs.Luta dos agricultores
Fonte: agrotec.pt
Surgindo do contexto pós 2ª
Guerra Mundial (1945), que deixou as economias arruinadas, com crises
alimentares na Europa devido a atrasos tecnológicos na agricultura e uma acentuada
dependência alimentar, em particular dos E.U.A., bem como apresentar mercados
deficitários, a criação da CEE (Europa 6) em 1957 veio colaborar na manutenção
da paz e no desenvolvimento das economias muito afetadas de alguns países europeus,
nomeadamente, dos seus fundadores, Alemanha, Bélgica, França, Itália,
Luxemburgo e Países Baixos.
Na dinâmica desta organização
cria-se a mais antiga e mais integrada das políticas comuns, enquanto eixo de
atuação comunitária, a PAC, ou seja, um sistema de subsídios à agricultura e
programas de desenvolvimento em áreas afins, que chegou a constituir cerca de
metade do orçamento geral e que visou melhorar a vida dos agricultores de
então, como garantia da manutenção da atividade e por essa via, gradualmente,
dotar os respetivos países de autonomia de produção, ou seja, tornarem-se cada vez
mais autossuficientes a nível alimentar.
O percurso da PAC foi
efetuado com diversas reformas que permitiram no tempo corrigir opções de gasto
e dar resposta a desafios emergentes ao nível da atividade agrícola que, como
qualquer outra, tenta alinhar-se com princípios de sustentabilidade, não só económico-social,
mas também ambiental.
Nos últimos dias temos assistido
a um descontentamento crescente ao nível dos agricultores europeus (INFO >>) que têm
bloqueado, um pouco por todo o espaço comunitário, as estradas e portos
marítimos, comprometendo a circulação em geral, colocando em risco as dinâmicas
de abastecimento, por exemplo, de géneros alimentares.
Fonte: youtube.pt
Os motivos incluem
reclamações diversas que vão desde a regulamentação ambiental (que implica custos
acrescidos e preços mais elevados), passando pela concorrência desleal da
importação estrangeiras barata (que não produz com os mesmos regulamentos), até
à burocracia excessiva no âmbito da PAC.
De facto, a atividade agrícola, para além das especificidades
da regulamentação introduzida pela UE no contexto de práticas mais amigas do
ambiente, sofre consequências dos apoios aplicados à produção ucraniana
(renuncia e cotas e tarifas na importação), bem como da influência resultante os
efeitos dos aumentos do custo da energia, dos fertilizantes e dos transportes,
acentuado os custos de produção e o valor que é pago aos agricultores tem vindo
a diminuir desde 2022, facto que torna a atividade cada vez mais difícil, e com isso, compromete-se a atratividade para os jovens numa atividade onde, em Portugal, se sabe ter uma mão de obra extremamente envelhecida.
Não sendo um problema novo (cf. publicações neste blogue 4/5 e 3/6 do ano transato), aregião algarvia está a atravessar um agravamento da sua situação de extrema gravidade relativa à mais severa escassez de água,
intensificando-se progressivamente e provocando severas
consequências, nomeadamente, para os
agricultores que se encontram na necessidade de assumir a maior parte dos
gastos envolvidos, colocando-se problemas à sua sustentabilidade, por
exemplo nas culturas importantes de laranja (produto IGE, única no mundo), dos
frutos vermelhos e do abacate.
Com as barragens algarvias a ter apenas 25% da
sua capacidade, salienta-se a situação dabarragem
da Bravura (Lagos, Faro),insere-se numa das áreas com seca mais
significativa, onde, mesmo com chuvas recentes, o equipamento está apenas com
8% da capacidade total, causando vários impactes.
Fonte: Google maps
Uma outra barragem, a do Arade (Silves, Faro),
responsável pelo fornecimento de água a 1800 agricultores, está a 15% da sua
capacidade total (2 milhões de m3).
A seca no Algarve destaca a vulnerabilidade
climática da região, está a gerar vários sofrimentos em
diversas atividades económicas, exigindo a gestão sustentável dos
recursos hídricos, como assegura o presidente da Região do Turismo do Algarve (RTA)
André Gomes, ao referir que “se tivermos de fechar a torneira todos os setores
vão sofrer”, ou seja, a definição de um plano de
contingência determinará uso muito controlado do uso da água, delineando cotas
conforme a atividade em causa, privilegiando o uso doméstico. INFO >>