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quarta-feira, 22 de junho de 2022

 Início do Verão às 10:14 do dia 21 de junho (3.ª feira) INFO >>

Fonte: radiocampanario.com

Ontem, foi o dia mais longo do ano no nosso hemisfério e o mais curto na parte sul do planeta. Assim, se do nosso lado temos a chegada do calor, do outro, intensifica-se o frio.

São diversas as curiosidades que podem ser associadas a este fenómeno, designadamente, por exemplo:

     - embora persista um dia natural maior do que a noite, a partir de hoje, o dia natural começa gradualmente a diminuir;

     - o solstício (que ocorre duas vezes no ano) é o momento em que um dos pólos da Terra alcança a sua inclinação máxima em direção ao sol e o momento em que este (no seu movimento anual aparente), incide verticalmente num dos trópicos, ou seja, hoje, o astro que nos aquece/ilumina, “iniciou a sua deslocação em direção ao Sul”.

     - o monumento de Stonehenge (Inglaterra), com cerca de quatro mil anos, recebe milhares de visitantes neste dia, pois, construído para se observar os solstícios, o sol nasce mesmo por cima das pedras, propiciando um fabuloso espetáculo;

    - no mundo, ocorrem diversos eventos pagãos ou religiosos associados à data/época, como exemplos, temos o Midsommarstång na Suécia (com muita comida tradicional, danças e jogos), na Letónia (uso de coroas de flores nas festas à volta da fogueira, que perdura pela noite fora) e na Índia (onde neste dia são realizadas sessões de ioga em massa em todo o país).

José Carlos Costa


quinta-feira, 9 de junho de 2022

UE aprova por unanimidade pacote de sanções para "atingir e muito" a Rússia INFO >>

Fonte: DN.pt

Os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) aprovaram, a 22 de fevereiro de 2022 um conjunto de medidas (por exemplo, a Alemanha suspendeu a autorização de certificação do gasoduto North Stream 2, inviabilizando o seu uso), que visaram atingir em larga escala a potência russa, cujo comportamento tem sido (muito) confrontado pública e diplomaticamente, tanto pelos representantes da UE, como pelos seus aliados – Estados Unidos da América, Reino Unido e Canadá.

Tais medidas têm como finalidade travar as políticas agressivas do Kremlin e, caso não surtam o efeito desejado, mais sanções poderão ser adotadas. Estas têm isso, essencialmente financeiras e comerciais e visam particulares, empresas e membros da Duma. Assim, atacam os bancos que financiam o poder militar russo e proíbem o comércio entre as duas regiões separatistas e a UE.

Mais recentemente (2 de junho de 2022), a UE, após prolongada negociação, aprovou novas sanções referentes às fontes de energia não renováveis, embargando as exportações de petróleo russo, com exceção para o crude que passa pelo oleoduto de Druzhba e abastece países sem costa, como a Hungria, Eslováquia e República Checa. A Alemanha e a Polónia, também ligados ao referido oleoduto, não usaram esta hipótese, pois têm condições de substituir a oferta russa por outros fornecedores.

Esta problemática, poderia “ter sido travada” se a Ucrânia tivesse conseguido aderir à UE a 5/3 do corrente ano. Nesse caso, o país teria um maior apoio económico, militar e humano. Porém, o país não reúne as condições políticas necessárias, obrigatórias, além de que, a adesão levanta problemas de desigualdade face a outros países dos Balcãs, já em fila de espera, há alguns anos, para aderir à UE.

Na minha opinião, este é um tema bastante controverso. Estas poderão ser medidas eficazes no combate à barbárie que se faz sentir na Ucrânia, país que está a ser destruído por um ditador, ameaçando as fronteiras com a UE, território que promove o bem-estar estar e cooperação entre todos, e não a mortandade e a destruição massiva a que se tem assistido. É, no entanto, preciso algum cuidado com estas medidas que envolvem, principalmente, as fontes de energia não renováveis, como petróleo e gás natural, já que, podem colocar em causa o bom funcionamento de outros países que dependem destes recursos russos. A adesão imediata da Ucrânia poderia trazer vantagens para todos os intervenientes aliados da sua causa, mas não seria justa para com os restantes países que se encontram em espera. Nunca será uma decisão unânime mas será com certeza ponderada pelas entidades competentes.

Ana Cunha, 02 - 11F

terça-feira, 7 de junho de 2022

 Dia  de Cidadania e Desenvolvimento
Agrupamento de Águas Santas



É com muita alegria que se vê a dinamização deste dia tão importante no Agrupamento. Embora previsto há muito anos, diversos foram os obstáculos à sua implementação. 

Nos últimos três anos a problemática Covid 19 tudo travou, mas, felizmente, este ano, a Coordenação conseguiu incrementar o que se preconiza no projeto, tornar os alunos atores de dinâmicas pró-cidadania.

Nas diversas turmas, foram efetuadas mostras de trabalhos e/ou criadas dinâmicas ou as aulas desenvolveram-se com a CD no centro. 

A Cidadania é a base de tudo, pois sem cidadãos o desenvolvimento não ocorre.

         Ficam aqui, algumas referências de atividades:


 

Palestras

 Jogos Interativos

Exposições

A semente foi lançada!
José Carlos Costa


quinta-feira, 2 de junho de 2022

Equiano. Cabo submarino da Google chega a Portugal e vai 

ligar o país à África do Sul INFO >>


Fonte: pplware.sapo.pt e insider.dn.pt

Enquanto infraestrutura de conectividade, vinte vezes mais rápida até à data, entre os dois países em causa, chegou a Portugal um cabo submarino de fibra ótica Equiano (nome escolhido para homenagear o escritor nigeriano Olaudah Equiano, que foi escravizado em criança), mais concretamente a Sesimbra, ligando o país à África do Sul, tendo outras conexões, nomeadamente no Gana, Nigéria, Namíbia e ilha de Rupert’s Bay (Sta Helena, Reino Unido, Atlântico Sul).

A estrutura tem 19 cabos, unindo 32 regiões e 97 lugares, incluindo Portugal e a rede tem cerca de 15 mil kms, bem como, percorre a costa ocidental africana, com um contrato de 25 anos, procurando «… ligar digitalmente ilhas, países e continentes.»

Os governantes portugueses afirmam que, face à posição geográfica periférica do país no contexto europeu, este é um nó de ligação com os outros continentes, tendo «… então “a posição global na ligação às novas autoestradas do século XXI: a ligação submarina”», pelo que, percebendo-se o «…potencial da União Europeia ser “um hub global de dados … somos centrais no quadro atlântico”», logo, considera-se que ainda temos uma “oportunidade” de sermos a «porta de entrada» neste negócio, logo, estes cabos são uma enorme “oportunidade para a digitalização” e uma mais valia, por exemplo no teletrabalho. .

O country manager da Google em Portugal, numa alusão à viagem de Bartolomeu Dias (Cabo das Tormentas), disse que este percurso, com diversos percalços, efetuou-se durante, aproximadamente, em dois anos. Igualmente, destacou que «… esta nova centralidade … e outros cabos trazem para Portugal … investimentos estruturantes, [pelo] que a Google aposta também na criação de empregos, apoio à transição digital, às artes e cultura e ao empreendedorismo do país», podendo reforçar o PIB anual português em 500 milhões de euros.

Na minha opinião, este cabo submarino de fibra ótica é vantajoso pois contém uma grande capacidade de carga de volume de tráfego, com melhor som e melhor imagem. Este promove uma maior eficácia das comunicações entre Portugal e África do Sul, possibilitando tanto aos portugueses como aos sul-africanos a troca de informações mais rapidamente. Para Portugal, a chegada deste cabo é importante também a nível económico, pois irá trazer investimentos significativos para o país, sendo reforçado mais uma vez a sua posição geográfica no contexto de ligação com os outros continentes.

 Catarina Azevedo,  5 - 11E1

 Governo suspende por 30 dias o abate de árvores no pinhal de Ovar vs. ICNF diz que … está “de acordo com a lei” e pode ser retomado INFO1 >> INFO2 >> // 

 
Fontes: CNN e Público

O plano de abate estabelecido em 2016, pelo ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, de abater 250 hectares de pinheiro-bravo (10%) no Perímetro Florestal das Dunas de Ovar (Aveiro) foi adiada por 30 dias, por ação do Governo.

Esta ação resultou, entre diversos argumentos, da petição efetuada em janeiro pelo Movimento 2030, com 18.700 assinaturas, onde apelando à suspensão e revisão do plano, sendo uma consequência da controvérsia que despertou quer nas associações ambientalistas quer nos próprios moradores da localidade. 

As principais queixas foram a dimensão do abate, considerada excessiva, a ausência de ações de replantação no plano, ficando entregue à natureza a sua regeneração, o que pode dar lugar à afirmação de espécies invasoras prejudicando assim, as espécies autótones e, consequentemente, desequilibrando o próprio ecossistema; o abate ser consideravelmente próximo à orla costeira, interferindo assim, com o seu propósito, designadamente, o pinhal foi plantado no início do século vinte com a intenção de combater o avanço do oceano. 

Durante a suspensão foi investigado se no abate estava ou não a ser cumprido a distância limite de 500m à linha da costa, entre outros requisitos, bem como, o Ministério do Ambiente, por ação do ICNF, averiguou se o plano estava dentro das normas legais/regulamentares e a ponderada a sua oportunidade.

Assim, o inquérito concluiu que as ações cumprem as normas e disposições legais, podendo ser retomado o abate, contudo o ICNF salientou que há «… necessidade de garantir uma melhor harmonização das áreas de produção florestal localizadas em [espaços] de interface urbano-florestal, pelo que …  aprovou uma proposta visando implementar novas regras nesse contexto que ajusta a estratégia para os objetivos valorizadores dos recursos e contextos florestais na satisfação das necessidades antrópicas.»

Igualmente, concluiu ainda o ICNF que a mudança «… visa consolidar valores multifuncionais que são reconhecidos à floresta - “como sejam os ambientais, de conservação da natureza, da biodiversidade e ainda da valorização da paisagem e recreio, entre outros” - e contribuir para que cada plano de gestão florestal saia reforçado no seu papel de instrumento com “carácter dinâmico, devendo adaptar-se a novas realidades”.»

Na minha opiniãoo abate de árvores deve continuar a ser vigiado pelas associações de preservação da natureza a fim de, por exemplo, garantir as condições necessárias para o reflorestamento do espaço em causa, para que não ocorram danos permanentes no ecossistema. Estas associações são responsáveis por equilibrar os interesses antrópicos com os físicos, logo é importante que se reúnam e discutam como planeiam atuar conforme a dinâmica.

Inês Mendes, 12 - 11F

25 de Abril (50 anos)  INFO >> Fonte: pngtree.com Hino "O Governo do Povo" de Bruno Pernadas, com Orquestra Geração Fonte: ...