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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

 A seca no Algarve causa um cenário de

crise na região INFO >> 

Não sendo um problema novo (cf. publicações neste blogue 4/5 e 3/6 do ano transato), a região algarvia está a atravessar um agravamento da sua situação de extrema gravidade relativa à mais severa escassez de água, intensificando-se progressivamente e provocando severas consequências, nomeadamente, para os agricultores que se encontram na necessidade de assumir a maior parte dos gastos envolvidos, colocando-se problemas à sua sustentabilidade, por exemplo nas culturas importantes de laranja (produto IGE, única no mundo), dos frutos vermelhos e do abacate.

 Com as barragens algarvias a ter apenas 25% da sua capacidade, salienta-se a situação da barragem da Bravura (Lagos, Faro), insere-se numa das áreas com seca mais significativa, onde, mesmo com chuvas recentes, o equipamento está apenas com 8% da capacidade total, causando vários impactes.

 
Fonte: Google maps

Uma outra barragem, a do Arade (Silves, Faro), responsável pelo fornecimento de água a 1800 agricultores, está a 15% da sua capacidade total (2 milhões de m3).

A seca no Algarve destaca a vulnerabilidade climática da região, está a gerar vários sofrimentos em diversas atividades económicas, exigindo a gestão sustentável dos recursos hídricos, como assegura o presidente da Região do Turismo do Algarve (RTA) André Gomes, ao referir que “se tivermos de fechar a torneira todos os setores vão sofrer”, ou seja, a definição de um plano de contingência determinará uso muito controlado do uso da água, delineando cotas conforme a atividade em causa, privilegiando o uso doméstico. INFO >>  

Fabiana Oliveira (05) e Lara Lourenço (10) - 11H
José Costa

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

 

Um olhar geográfico sobre a exposição de

Educação Visual 

No rés do chão do edifício principal (A5) da sede do Agrupamento, bem como no mesmo piso do bloco A2, decorre uma exposição de trabalhos de Educação Visual das turmas do 9.º ano A a D da prof.ª Maria Monteiro, com o tema “Representação de um espaço exterior em perspetiva cónica”.

Enquanto a visualizava, fui-me apercebendo da ligação óbvia com alguns aspetos urbanísticos, nomeadamente, a ocupação/uso do solo vs. a intensidade de concentração, a tipologia de edifícios vs. altura, a área funcional vs. função urbana, o enquadramento do traçado das infraestruturas viárias vs. organização do espaço urbano, as marcas históricas da evolução dos espaços urbanos e a integração de edifícios numa envolvente verde.

Ocupação/uso do solo vs. intensidade de concentração

As áreas urbanas são espaços terrestres de construção massificada de edifícios (residenciais, industriais e terciários) e infraestruturas, definindo uma continua ocupação.  

 

Tipologia de edifícios vs. altura

        A procura crescente das áreas urbanas ditou uma competição pelo espaço, encontrando na construção em altura uma forma de permitir alocar mais pessoas e atividades económicas. Assim, a diversidade de edifícios está muito associada à função para o qual os mesmos foram construídos/licenciados, correspondendo-lhe a respetiva licença de utilização passada pela câmara municipal.

 

Área funcional vs. função urbana

       Na expansão das áreas urbanas, mercê da renda locativa, acabaram por se organizar por áreas funcionais homogéneas, nomeadamente, terciária, residencial (classe alta, média e baixa) e industrial, ditando imagens diferenciadas do espaço urbano, bem como, distâncias em relação ao centro (baixa - CBD).




As marcas históricas da evolução dos espaços urbanos

      No processo de expansão urbana, são visíveis marcas da sua evolução, tanto no traçado da(s) rede(s) de circulação como no edificado, podendo destacar-se neste, a construção emblemática de monumentos.




Integração de edifícios numa envolvente verde

        No espaço urbano a área verde é vital, pelo que é parte integrante, quer em áreas significativas (jardins e parques), como na envolvente dos edifícios.



                                                                                                                                José Carlos Costa


 


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

 

Estarreja é o município mais poluído do país INFO >>

Fontes: radioeste.pt e pplware.sapo.pt

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), Estarreja (Aveiro) é o concelho mais poluído de Portugal, pois, contém a concentração de partículas (INFO >>) reduzida dimensão (2,5 micrómetros de diâmetro), consideradas perigosas para a saúde dos habitantes, já que, sendo tão pequenas, podem entrar no organismo pela inspiração, causando debilidades. Os residentes do concelho, relatam problemas de tosse ao longo do ano e de sentirem “o ar um pouco mais pesado”.

 A causa do problema deve-se à atividade industrial presente no concelho, que provoca a poluição do ar, devido à libertação de substâncias químicas na atmosfera, seja por emissões diretas ou reações químicas, perturbando a composição natural do ar. Esta situação tem vindo a ser relacionada com o aumento do nível de demência. INFO >>

Na última década do séc. passado e primeira do atual, programas de descontaminação do solo foram implementados para diminuir esse problema, contudo há falta de estudos e seria essencial se fossem feitos estudos epidemiológicos, como nos refere José Alves, médico da Fundação Portuguesa do Pulmão. INFO >>

Fabiana Oliveira (05) e Lara Lourenço (10) - 11H
José Costa

25 de Abril (50 anos)  INFO >> Fonte: pngtree.com Hino "O Governo do Povo" de Bruno Pernadas, com Orquestra Geração Fonte: ...