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quinta-feira, 31 de março de 2022

 

Autarcas e empresários do centro não querem trocar agricultura e turismo por lítio INFO>>

Fonte: Publico.pt

Como sabemos, o lítio é uma grande aposta na indústria dos minerais metálicos devido à sua grande eficiência e disponibilidade, bem como, o facto de ser não-poluente e termos uma das melhores reservas.

Um dos muitos argumentos dos defensores para a não-exploração das reservas do mineral em Portugal, mais especificamente na região de norte do país, é que, caso seja feita uma exploração no local, esta irá destruir o espaço em questão de diversas formas, nomeadamente, áreas residenciais e/ou infraestruturas/equipamentos ali alocados.

Esses fatores desfavorecem a exploração do lítio, pois ao executá-la irão destruir a paisagem, os recursos hídricos e a fauna e flora local, bem como, terão de remover a população desses locais, causando danos naturais e humanos irreversíveis. Isto afetará, como afirma a matéria abaixo, o turismo da mesma forma que a agricultura pois prejudicará os recursos do país a diversos níveis.

Na minha opinião, para haver a exploração do lítio em território nacional e esta ser maioritariamente vantajosa, teria que haver um controlo muito rigoroso e uma supervisão ambiental bastante alargada, coisa que sabemos que não iria acontecer devido a diversos fatores.

Tendo em conta os pontos acima citados, sou contra a exploração do lítio em Portugal pelas desvantagens que acarreta, embora, caso o fosse, seria extremamente favorável à economia do país, pois iria proporcionar uma maior independência económica, fator de extrema importância com a atual guerra, uma maior competitividade no mercado nacional, um equilíbrio na balança comercial e a criação de postos de emprego com a abertura de centros de exploração. 

Alicia Idrissa, 01 - 10I

           

Exploração de lítio em Portugal: porque é que tem sido criticada? INFO>>


Fonte: Greensavers.sapo.pt e Sicnoticias.pt

        As notícias relatam-nos que diversas organizações ambientalistas estão preocupadas com o impacto, que, a nível ambiental a exploração de minerais, em especial o lítio, podem causar em Portugal.

Depois de se aprofundar a pesquisa, em sites, nas organizações que se manifestaram (AZU, Associação Olho Vivi e Movimento Contra-Mineração Beira Serra), existem realmente alguns impactos significativos depois de uma exploração a céu aberto, como por exemplo:

- destruição de recursos naturais sensíveis (recursos hídricos para solos de apetição agroflorestal);

- incontrolável e negativa pressão sobre os aglomerados populacionais das regiões em que se venham a concentrar, sobre espécies autóctones e produções/produtos tradicionais como a vinha e o vinho, o olival, a pastorícia, os laticínios e toda a pecuária de qualidade, apicultura incluída;

- destruição paisagística.

Contudo, muitos especialistas apontam que a exploração de lítio seria vantajosa para equilíbrio da balança comercial e a nossa independência energética, visto que seriamos capazes de produzir baterias (nomeadamente para carros elétricos, computadores e telemóveis), para além da sua exportação. Também criaríamos novos postos de trabalho.

Na minha opinião, a exploração de lítio é vantajosa para o equilíbrio da balança comercial e independência energética na descarbonização em Portugal, mas, de certa forma, o perímetro da exploração tinha de ser muito bem avaliado, para não prejudicar gravemente populações vizinhas.


Marisa Carvalho, 14 - 10I


terça-feira, 29 de março de 2022

 Um mundo a descobrir!

Travelling... from school to the world!

En voyageant... de l'école vers le monde!

Encontra-se em exposição na sede de Agrupamento o produto final da atividade de Domínio de Autonomia Curricular (DAC), como opção curricular de trabalho indisciplinar das disciplinas de Inglês, Francês e E. V. nas turmas B, I e K do 8.º ano de escolaridade.

Nesta atividade é visível a abordagem centrada nas cidades e países de língua francesa e inglesa, onde para além da decoração com ex líbris dos territórios visados, bem como de elementos de cariz geográfico (rosa dos ventos e contornos de territórios), a intervenção artística centrou-se na construção tridimensional de letras, elaboradas a partir da representação em axonometria, onde o aluno pode constatar a funcionalidade da técnica de representação e simultaneamente fazendo uso de traça de paralelas.

A divulgação desta atividade no espaço do geoatualidades é um exemplo deste contexto TIC poder também, com outras áreas curriculares, divulgar âmbitos geográficos versados, difundindo-os além do espaço escolar, permitindo desta forma uma visualização mais alargada, ou seja, fora da Escola.

  

 



 




  












José Carlos Costa

quinta-feira, 24 de março de 2022

Transporte Marítimo e Globalização


Terminal de contentores de Roterdão (Países Baixos - região da Holanda do Sul)


Porto de Leixões (Matosinhos)


Roll on - Roll off (Ro-Ro)


Dez maiores navios Ro-Ro do mundo


O Canal do Panamá


       O transporte marítimo tem vindo a assumir um papel importante na deslocação de mercadorias a longas distâncias. Para tal, tem sofrido uma evolução que, por um lado estreita a circulação, evitando circum-navegações e por outro, permite transportar qualquer produto de forma mais rápida e eficaz.

José CarlosCosta


quinta-feira, 17 de março de 2022

                                                                      

 CHEGADA DA PRIMAVERA!

Equinócio de  20 de março de 2022 (15h33)

                                                Fonte: google.com e gifsdefisica.com

Começa a primavera no hemisfério norte. Este é o momento em que o Sol, ilumina verticalmente sobre a linha do Equador e a partir do qual o dia natural passa a ser maior que a noite.

Na arrumação da caixa de correio eletrónico encontrei um trabalho efetuado em período de confinamento do ano letivo 2019-2020, tornando-se um exemplo de divulgação de trabalhos manuais efetuados pelos meus alunos, na altura de 8FGIK e 11H, agora, no caso dos mais novos, no 10.º ano de escolaridade.

Assim, seguindo o pedido de colaboração então efetuado pela Associação de EE do Agrupamento e usado o espaço de Cidadania e Desenvolvimento, decidiu-se ajudar a florescer Águas Santas, recebendo a primavera.

A intervenção foi no sentido de, com uso de material reciclável e muita criatividade, demonstrar que se conseguem produtos agradáveis e que de facto exista imaginação e esforço, o que deveria ser uma intervenção física, consegui que, no espaço web, se perpetuasse no tempo.

Esse é o convite que faço, ir rever em https://padlet.com/aescas20/Bookmarks  as 86 flores feitas.

José Carlos Costa

terça-feira, 15 de março de 2022

 

Agricultores do norte do vale do Tejo apreensivos com a falta de água INFO >>

Fonte: Observador.pt

 Portugal está a passar por uma crise hídrica especificamente nas regiões a norte do Vale do Tejo, com as suas bacias hidrográficas abastecidas apenas a 40% da sua capacidade, facto alarmante para o setor agrícola, uma vez que é “bastante abaixo do normal para esta época do ano” afirma, à agência de notícias Lusa, o diretor-geral da Agrotejo - União Agrícola do Norte do Vale do Tejo - Mário Antunes.

O entrevistado refere não só às repercussões que se irão refletir ao nível da agricultura como também na pecuária, e em particular a ameaça ao bom funcionamento da Reserva Natural do Paul do Boquilobo (Torres Novas – Golegã), já que é um ecossistema extremamente dependente da humidade.

Fontes: Agronegócios.eu e Wikipedia.org

O armazenamento médio por bacia hidrográfica não era tão reduzido desde 1990, com exceção das bacias do Douro, Vouga, Guadiana e Arade. Esta problemática tenderá a agravar-se, visto que não se prevêem precipitações significativas num futuro próximo.

A falta de precipitação obriga a uma rega manual, traduzida num custo imprevisto pelas explorações agrícolas, pois habitualmente, o outono e o inverno são as estações mais húmidas.

Esta situação é preocupante, já que, a avaliar pela falta de indícios de uma mudança aparente das condições meteorológicas, questiona-se se não terá de fazer-se o mesmo nas culturas das primavera e verão, agravando-se o prejuízo.

Assim, Mário Antunes sugere algumas ações que ajudem a regular o uso da água, nomeadamente nas pastagens, deve ser monitorizada a humidade do solo por meio de sondas para não aplicarem a rega escusadamentebem como ao Estado, a manutenção/criação de barragens e um acompanhamento dos gastos hídricos por Regiões Agrárias.

Na minha opinião, dada a situação que o país enfrenta, é neces-sário delinear medidas sensatas acerca da utilização da água para evitar a todo o custo desperdícios da mesma. Além das já referidas na notícia, também é deveras importante a implementação de sistemas de rega gota a gota, o combate à erosão dos solos (uma vez que este faz com que as plantas necessitem de ser regadas mais vezes), utilização de águas residuais devidamente tratadas para a rega, e, quando possível, adesão ao cultivo hidropónico (sistema agrícola em que as plantas são inseridas pelas raízes numa solução à base de água rica em nutrientes) prática que consome menos 95% de água que a agricultura convencional.

Inês Mendes, 12 - 11F

domingo, 6 de março de 2022

 

37 anos depois, Sting volta a cantar a música "Russians"

 Sting - Russians (1985)
- álbum The Dream of the Blue Turtles, no período da Guerra Fria (Fonte: YouTube.pt)

    A CNN Portugal noticia que Sting voltou a cantar "Russians" para dar apoio aos ucranianos. Esta música foi lançada em plena Guerra Fria.

     37 anos depois, o artista britânico confessou que não esperava que este tema voltasse a ganhar atualidade.

   Para ouvir novamente a música e perceber os fundamentos, bem como o apelo do cantor sobre a problemática atual, clique aqui. INFO>>
José Carlos Costa



quinta-feira, 3 de março de 2022

 


UCRÂNIA, UM ESTADO QUE A HISTÓRIA DOS HOMENS TESTEMUNHA O SEU PERCURSO!

               Brasão

À semelhança de outras nações vizinhas, a Rússia e a Ucrânia partilham um legado histórico e cultural que remonta a mais de mil anos, porém, tais referências não determinam a anulação da vontade de um povo que, face ao que se vai percecionando, parece ser evidente.

Clarificando a traços largos alguns factos histórico-geográficos, temos como aspeto comum e remontando ao século IX, Kiev (atual capital ucraniana), centro do primeiro Estado medieval eslavo, criado pelo povo autodenominado "rus" (segundo os historiadores, Rus de Kiev) e que deu origem à Ucrânia e à Rússia.

O reino Rus (tribos eslavas), no território atual da Bielorrússia, Rússia e Ucrânia, estendia-se do mar Negro até ao Báltico e Branco (braço do mar de Barents) e declinou no final do séc. XI, tendo desintegrado em diversas potências regionais rivais, durante o séc. XII.

Rússia de Kiev, 1054

O Czarado da Rússia, criado em 1547, na sua expansão adquiriu a parte oriental da Ucrânia, algo que perdurou até à fundação do Império Russo (1721 – 1918).

Czarado Rússia, 1500 a 1700

Império Russo ou territórios que estavam sob sua esfera de influência.

Tal império desmantelou-se em 1917 com a Revolução Russa (pós I Guerra Mundial) e a Ucrânia, com a Guerra da Independência proclama a sua autonomia a 25 de janeiro de 1918,enquanto república.

A vitória bolchevique, forma a URSS (União das Repúblicas Socialistas So­­­­­­­­­­­viéticas), em 1922, unificando as repúblicas da Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e Transcaucásia.

URSS, 1922 - 1991.

Em dezembro de 1991, a Ucrânia, a Rússia e a Bielorrússia assinaram um acordo que selava efetivamente o fim da URSS.

Tudo parecia seguir um traçado lógico, normal e de salutar, como confirma em 1997, a assinatura do "Grande Tratado" (Tratado de Amizade, Cooperação e Parceria), através do qual Moscovo reconhecia as fronteiras oficiais da Ucrânia, incluindo a Península da Crimeia, região que abriga uma maioria étnica russa.

Porém, a Ucrânia, com algumas atribulações internas, passa a seguir um caminho em direção aos ideais ocidentais, enquanto as outras duas partes formam uma aliança forte.

Os diversos episódios geradores de crises diplomáticas entre a Rússia e a Ucrânia, bem como:

- o facto da Revolução Laranja em 2004 (na qual milhares de ucranianos marcharam para apoiar uma maior integração na Europater impedido que o candidato pró-Rússia, com vitória declarada fraudulenta, assumisse o poder, entregando-o ao candidato pró-Ocidente Viktor Yushchenko;

a ocupação/anexação da península da Crimeia pela Rússia em 2014;

- a revolta separatista na região de Donbas, no leste da Ucrânia, que resultou na declaração das Repúblicas Populares de Lugansk e Donetsk, apoiadas pela Rússia, ditaram o cenário lamentável que temos na atualidade, mais uma vez, Guerra na Europa da qual não se vislumbra saída e que seguramente gera imensa insegurança europeia.

Contexto geográfico atual








Imagens de alguns problemas emergentes - bombardeamentos vs. destruição massiva; separação de famílias; deslocação intensa das áreas atacadas; desalojamento vs. insegurança habitacional; alojamento de maternidade em cave de edifício hospitalar

Fontes: Wikipédia; BBC, Brasil; National Geographic; curso-objetivo.br; ebc.com.br; noticiasaominuto.com; R7.com; headtopics.com; semanariov.pt; cnnportugal.iol.pt;  sabado.pt; Acegif.com/pt
José Carlos Costa

  TCE denuncia: “a atual Política Agrícola Comum falhou os seus objetivos ambientais” ( INFO 1 >> ) Fonte: tempo.pt Dada como a prim...