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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Transportes e a transição entre ambientes 

A (r)evolução dos transportes permitiu ao Homem a ultrapassagem de obstáculos de circulação, permitindo uma transição entre meios de ambiente (terrestre, aquático e aéreo) e com tal, interferir na distância-tempo, ou seja, encurtando a duração das viagens.

A versatilidade de veículos é cada vez maior e são inúmeros os exemplos de transição terra-ar e terra-água, designações como (hidro)avião e veículos anfíbios são realidades efetivas na dinâmica de transportes, contudo nesta publicação pretende-se dar visibilidade a veículos que numa lógica de non-stop, permitem aos seus utilitários circular, sem que para tal precisem de transbordo entre meios/modos de transporte.

Veículos terra-água-terra

Sherp ATV - Gibbs Bisky (scooter – moto de água) - ATV Shaman 8x8 - Amfibus - transporte turístico - Gibbs Quadski - UHAC  Conector - Burlak ATV 6X6 - Ghe-O Rescue - Iguana Commuter (água-terra)

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        Hippotrip Turismo Anfíbio (Lisboa)                                   Porto Duck Tours (Porto)


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Veículos terra-ar
 
AirCar (Eslováquia)
José Carlos Costa

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Flores de Geada/Gelo

O elemento de clima que determina, direta ou indiretamente, o comportamento de todos os restantes é a temperatura, condicionando assim a circulação do ar e da água entre os ambientes terrestres.

No que se relaciona com o ciclo da água, sabemos que é a evaporação que possibilita a passagem da água das superfícies aquáticas, dominantemente marítimas, para a atmosfera e daqui, transferidas para o interior dos continentes, onde, dependendo das condições térmicas e presença de partículas sólidas, a humidade atmosférica pode condensar e/ou solidificar.

    Centrando-nos nos processos de evolução do estado líquido da água para o sólido, face à redução da T (ºC) abaixo dos 0ºC, podemos afirmar que o orvalho determina a geada, o nevoeiro o sincelo e as nuvens a saraiva/granizo ou cristais de neve.

O fenómeno que se pretende divulgar é o relacionado com as flores de gelo que surgem em contexto marítimo, lacustre ou continental, naturalmente, com origens distintas.

As marítimas, com teor de salinidade muito superior às águas onde se formam, os oceanos (ant)ártico, resultam do congelamento imediato do vapor de água libertado pelas reduzidas fendas de gelo superficial, que ao contactarem com o ar muito frio, geram estruturas de gelo com formas diversas, sendo reforçadas pela geada subsequente, fruto da passagem de mais humidade atmosférica pelas mesmas. INFO >>   INFO >>   INFO >>



  
Fontes: iguiecologia.com e gizmodo.uol.com.br


Uma flor de gelo cultivada em laboratório (Matthias Wietz)
Fonte: gizmodo.uol.com.br

As lacustres surgem em lagos pelo vapor de água que se congela na superfície dos mesmos, como por exemplo, no lago Akan em Hokkaido (Japão). INFO >>

Fonte: portalmie.com

As continentais resultam de fios de gelo que são empurrados, através das fendas, para fora dos caules de plantas brancas ou amarelas.  INFO >>


Fonte: megacurioso.com e you tube.com

                                                                                                                                José Carlos Costa

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

 Política Agrícola Comum (PAC) vs. Luta dos agricultores

Fonte: agrotec.pt

Surgindo do contexto pós 2ª Guerra Mundial (1945), que deixou as economias arruinadas, com crises alimentares na Europa devido a atrasos tecnológicos na agricultura e uma acentuada dependência alimentar, em particular dos E.U.A., bem como apresentar mercados deficitários, a criação da CEE (Europa 6) em 1957 veio colaborar na manutenção da paz e no desenvolvimento das economias muito afetadas de alguns países europeus, nomeadamente, dos seus fundadores, Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos.

Na dinâmica desta organização cria-se a mais antiga e mais integrada das políticas comuns, enquanto eixo de atuação comunitária, a PAC, ou seja, um sistema de subsídios à agricultura e programas de desenvolvimento em áreas afins, que chegou a constituir cerca de metade do orçamento geral e que visou melhorar a vida dos agricultores de então, como garantia da manutenção da atividade e por essa via, gradualmente, dotar os respetivos países de autonomia de produção, ou seja, tornarem-se cada vez mais autossuficientes a nível alimentar.

O percurso da PAC foi efetuado com diversas reformas que permitiram no tempo corrigir opções de gasto e dar resposta a desafios emergentes ao nível da atividade agrícola que, como qualquer outra, tenta alinhar-se com princípios de sustentabilidade, não só económico-social, mas também ambiental.

Nos últimos dias temos assistido a um descontentamento crescente ao nível dos agricultores europeus (INFO >>) que têm bloqueado, um pouco por todo o espaço comunitário, as estradas e portos marítimos, comprometendo a circulação em geral, colocando em risco as dinâmicas de abastecimento, por exemplo, de géneros alimentares.

  
 
Fonte: youtube.pt

Os motivos incluem reclamações diversas que vão desde a regulamentação ambiental (que implica custos acrescidos e preços mais elevados), passando pela concorrência desleal da importação estrangeiras barata (que não produz com os mesmos regulamentos), até à burocracia excessiva no âmbito da PAC.

De facto, a atividade agrícola, para além das especificidades da regulamentação introduzida pela UE no contexto de práticas mais amigas do ambiente, sofre consequências dos apoios aplicados à produção ucraniana (renuncia e cotas e tarifas na importação), bem como da influência resultante os efeitos dos aumentos do custo da energia, dos fertilizantes e dos transportes, acentuado os custos de produção e o valor que é pago aos agricultores tem vindo a diminuir desde 2022, facto que torna a atividade cada vez mais difícil, e com isso, compromete-se a atratividade para os jovens numa atividade onde, em Portugal, se sabe ter uma mão de obra extremamente envelhecida.  

                                                                                                                                José Carlos Costa

25 de Abril (50 anos)  INFO >> Fonte: pngtree.com Hino "O Governo do Povo" de Bruno Pernadas, com Orquestra Geração Fonte: ...