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quinta-feira, 22 de junho de 2023

A costa portuguesa e os recursos marinhos

         A temática em causa tem uma atenção particular, por se tratar de um  contexto onde fenómenos como litoralização, erosão e controlo da ZEE  têm neste espaço interesses e preocupações diversas quer socio-económicas quer ambientais. Assim, foi alvo de trabalhos de pesquisa neste mês de notícias nas turmas 10G e 10H, da qual resulta a seguinte divulgação.

José Carlos Costa


 

[Ontem] foi o dia mais longo do ano…porque [começou] o Verão INFO>>


Fonte: pinterest.pt
Fonte: noticiasaominuto.com
Fonte: sulinformacao.pt

Nesta quarta-feira, dia 21, pelas 15h58m (hora de Lisboa) ocorreu o solstício de verão do hemisfério norte, marcando assim o início astronómico de uma nova estação, que culminará às 7:49 de 23 setembro com o equinócio de outono. Assim, estaremos num período de elevadas temperaturas, obviamente convidativas para idas à praia, festivais de música e períodos de férias mais prolongados.

Tendo como 21:05 o momento de por-do-sol (na capital portuguesa), enquanto dia natural foi o maior do ano, pois o Sol permaneceu no horizonte visual durante mais tempo, bem como, na sua passagem a Sul, ao meio-dia, esteve no seu ponto mais alto no que refere ao arco que efetua no seu movimento diário aparente (nascente - culminação - poente).

Será tempo de desfrutar do Sol com responsabilidade e alegria.

José Carlos Costa


sexta-feira, 9 de junho de 2023

 

Interculturalidade

A Exposição “Interculturalidade” está patente na Biblioteca Escolar. O objetivo da mesma é sensibilizar a comunidade escolar para a necessidade de uma sociedade intercultural que tenha presente os valores da solidariedade; da não discriminação pela aparência, etnia, género ou nacionalidade; da igualdade; do respeito pela diferença e pela diversidade; da partilha e da inclusão, de forma a garantir uma cidadania mais inclusiva e mais igualitária.

A Exposição é composta por vários trabalhos elaborados por várias turmas do 7.º ano de escolaridade.

Esta é uma iniciativa em parceria entre a Biblioteca e as disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e Geografia.






 


(Fotos: David Sousa e José Carlos Costa)
David Sousa






quinta-feira, 8 de junho de 2023

 Dia Mundial dos Oceanos - 8 de junho

“Planeta Oceano: as marés estão mudando” 

Tartaruga Verde (Chelonia mydas) mergulha em águas cristalinas (António Busiello, wwf.org.br)

"O que eu faço, é uma gota no meio do oceano. Mas sem ela, o oceano será menor." Madre Teresa de Calcutá

Hoje, feriado nacional em Portugal de Corpus Christi (Corpo de Deus) é também um dia especial para o Mundo.

Desde 2008, que 8 de junho é a data definida pela ONU com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a importância de cuidar de um ecossistema que disponibiliza 50% do oxigénio que consumimos e elimina 30% do dióxido de carbono produzido nosso planeta, mas também onde todos os anos, são lançados 19 a 23 milhões de toneladas de plásticos, afetando mais de 800 espécies, incluindo a humana.

Deixa-se neste espaço a mensagem vídeo efetuada por António Gueterres, Secretário-geral da ONU, de aproximadamente 2 minutos que serão bem utilizados se atentarmos ser importante proteger 70% do nosso planeta.


José Carlos Costa

sábado, 3 de junho de 2023

 A situação de seca em Portugal

A problemática já apresentada neste blogue, que merece nos dias de hoje uma atenção particular, com medidas recentes de contenção de uso da água por parte do governo, nomeadamente no sotavento algarvio (INFO >>), foi alvo de trabalhos de pesquisa no mês passado de notícias nas turmas 10G e 10H, da qual resulta a seguinte divulgação.

10G



10H

José Carlos Costa

quinta-feira, 4 de maio de 2023

 

Barragens meridionais portuguesas 

com défice hídrico INFO >>

         As barragens de Monte da Rocha (Ourique, Beja - Baixo Alentejo), Campilhas (Santiago do Cacém, Setúbal - Alentejo Litoral) e Bravura ou de Odeáxere (Lagos, Faro - Algarve), respetivamente, com 10, 13 e 14% de capacidade, estão com défice de água, devido à falta de precipitação que ocorreu neste inverno.
Localização das barragens (Luciana Ferreira e Martina Rodrigues)
Albufeira da do Monte da Rocha (sicnoticias.pt, maio2022)           Albufeira das Campilhas (agroportal.pt, outubro2022)
Albufeira da Bravura (sulinformacao.pt, abril2023)

As barragens abaixo dos 20% da sua capacidade causam impactes negativos na vida dos habitantes, como por exemplo, impossibilitam a rega dos campos, sendo esta utilizada prioritariamente para consumo direto.

        A barragem do Monte da Rocha faz parte ainda da bacia hidrográfica do Sado, uma região afetada por invernos de reduzida precipitação e verões muito secos.
Antes (PNAGNAM - YouTube, abril 2010)
Depois (Kuatro Ventoinhas Drones - YouTube, outubro 2022)

Os seus habitantes estavam acostumados a ver esta barragem cheia, porém, nos últimos anos tal não ocorre, imperando uma situação de seca, causando, para além do já mencionado, menos turismo devido a falta de água no espaço em causa.

Para (tentar) resolver este problema foi iniciada a instalação de condutas com a albufeira da Alqueva (o maior lago artificial da Europa Ocidental), estando prevista a conclusão até 2027. Assim, a água percorrerá 80km, 50 km desde o Alqueva até à barragem do Roxo, e depois mais 30 km até chegar à do Monte da Rocha.

(Fonte: jornalismodocumental.pt e radiocampanario.com)

(Marco Custódio in YouTube, julho 2017)
 Luciana Ferreira, 13 - 10G
 Martina Rodrigues, 16 - 10G
José Carlos Costa  



segunda-feira, 24 de abril de 2023

Zonas Húmidas no mundo têm tido uma redução preocupante!

Fonte: publico.pt

Segundo um estudo recente, nos últimos três séculos já se perderam pelo menos 21% das Zonas Húmidas do mundo[1].

Enquanto ambientes intermédios entre os ecossistemas aquáticos e os terrestres, correspondem a superfícies alagadas ou inundadas com águas naturais ou artificiais de forma permanente ou sazonal, podendo ser correntes ou estagnadas, de sabor doce, salobra ou salgada. Assim, neste tipo de espaços, é possível encontrar, por exemplo, pântanos, lagos, charcos e rios, entre outros[2].

Para além de servirem de habitat a várias espécies, as zonas húmidas contribuem para disponibilizar água potável, filtrar resíduos e ajudam a combater o efeito de estufa, pelo que, a sua conservação é uma reconhecida prioridade internacional.

Segundo o estudo publicado pelo autor Etienne Fluet-Chouinard na revista Nature, desde 1700, a área que o mundo perdeu nestes ambientes de transição é equivalente ao território indiano (país da Ásia Meridional), que sendo um número impressionante, é inferior ao que tinha sido estimado até então, salientando-se que as perdas se concentraram, essencialmente, nos continentes americano, asiático e europeu, mais especificamente em cinco países: Estados Unidos da América, China, Índia, Indonésia e Rússia. 


Os três grandes motivos para tais perdas foram a reconversão em terras agrícolas (61,7%), cultivo de arroz (18,2%) e criação das áreas urbanas (8%). Portugal não é mencionado no artigo, no entanto, Etienne Fluet-Chouinard estima que o país perdeu cerca de 42% de zonas húmidas.

Nos discursos sobre alterações climáticas, é habitual a referência sobre a poluição, a emissão de gases e a desflorestação como fatores que contribuem para esta situação, ignorando o papel destas no suporte de espécies, armazenamento de carbono e filtragem de águas.

O crescimento populacional tem um forte impacte na redução das zonas húmidas, quer pelo aumento das áreas urbanas, com a concentração demográfica que as determinam, como pelas necessidades alimentares que exigem novas superfícies agrícolas, subestimando-se assim o papel destas no combate ao efeito de estufa, mas também a sua importância para um recurso cada vez mais crítico: água potável.

Lara Carvalho, 14 - 8A

José Carlos Costa


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