Agricultura em Portugal perdeu meio milhão de trabalhadores na última década INFO >>
Nos últimos 30 e 10 anos, a riqueza proveniente da agricultura
e a mão-de-obra utilizada, decresceram, respetivamente para metade e meio
milhão de trabalhadores e quase um milhão desde o final dos anos 80.
Assim,
apesar de em 2021 a agricultura ter gerado mais 3,5 mil milhões de euros, os
anos de seca e a pandemia determinaram um retrocesso no PIB, passando de 3,7%
na década de 90 do séc passado para 1,6% em 2021.
As
pastagens permanentes ocuparam parte da SAU das áreas de cultivo, as hortas
familiares reduziram e assistiu-se a uma diminuição de explorações agrícolas, espaço
em muito “anexado” pelas de média e maior dimensão.
O olival
é o que passou a ocupar a maior parte do território em vez dos cereais, seguindo-se
a vinha, ou seja, as culturas permanentes prevalecem relativamente às arvenses.
Maria
do Céu Antunes (ministra da Agricultura e Alimentação no XXIII Governo
Constitucional) justifica que “há menos necessidade de mão de obra porque há
industrialização”.
Diz
ainda que o setor é agora mais atrativo para jovens agricultores, mas o salário
médio de 823 euros está a mais de 20% abaixo do
de um trabalhador por conta de outrem.
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