Cápsula radioativa que
estava perdida na
Fonte: uol.com.br, dn.pt e rr.pt
Na Austrália, no passado dia 10 de janeiro, desapareceu, quando transportada por um camião, uma minúscula cápsula prateada radioativa de Césio-137, tendo sido encontrada a 01 de fevereiro,
pelas 11:13 (hora local), a dois metros
da estrada a sul da pequena cidade de Newman, com recurso a equipamentos de
deteção de radiação, presentemente deslocada para uma instalação segura em
Perth.
Sendo do tamanho
de uma unha (8mm de comprimento e seis de diâmetro), foi como procurar uma agulha no palheiro, tendo, uma equipa de mais de 100 pessoas, procedido a
uma busca que abrangeu uma rota de 1.400 kms.
Fonte: dw.com1 A cápsula em causa é usada na mina de Gudai-Darri (Pilbara, Austrália Ocidental) da empresa
mineira do grupo Rio Tinto (anglo-australiano com escritório central em Londres, Reino Unido) para medir a densidade do ferro).INFO >>
Fonte: nrwcivilmining.com.au e worldenergytrade.com
A radiação emitida pelo Césio-137 corresponde a uma dezena de raios X efetudos durante uma hora, pelo que se tornou imperativo que ninguém tocasse na referida cápsula, devendo permanecer a mais de 5m, com o risco de quem não acautelar estas referências, poder ter queimaduras, bem como desenvolver cancro se a exposição for alongada no tempo. INFO>>
O Césio-137 esteve na base do maior acidente
radioativo (acidente de nível 5 numa escala de 7) ocorrido no Brasil em 1987, onde duas pessoas, na tentativa de
venderem como ferro velho, recolheram um aparelho de ferro e chumbo, nas ruínas
de um hospital e que está documentado no filme CÉSIO 137 - O pesadelo
de Goiânia, situação onde morreram 230 pessoas por exposição à sua radioatividade.
José Carlos Costa
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