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quinta-feira, 8 de maio de 2025

 

Tráfego aéreo em Portugal atinge novo recorde com crescimento de 7,5% e redução de atrasos em 14% INFO 1 >>

Fontes: jornaldenegocios.pt e noticiasaominuto.com

Segundo entidade gestora do espaço aéreo nacional, a Navegação Aérea de Portugal (NAV) INFO 2 >> INFO 3 >>, o país registou em 2024 um aumento de 7,5% face ao ano anterior, alcançando um recorde de 917.077 voos IFR (Instrument Flight Rules) controlados. É de salientar que, apesar do acréscimo significativo do tráfego, assistiu-se a um retrocesso nos atrasos médios por movimento IFR controlado em 14%, fixando-se nos 0,39 minutos.

Fonte: observador.pt

De acordo com a NAV Portugal, estes números refletem a tendência de aumento sustentado da aviação e a sua capacidade de responder à crescente sem comprometer os elevados padrões de segurança e eficiência, garantido, segundo o CEO da empresa, Pedro Ângelo, “(…) maior fluidez e eficiência na gestão do espaço aéreo (…)".

A análise detalhada dos dados a nível regional, revela um aumento significativo em ambas as Regiões de Informação de Voo (RIV) sob a jurisdição da NAV Portugal, designadamente, Lisboa (Portugal continental e Região Autónoma da Madeira) e Santa Maria (Região Autónoma dos Açores e uma vasta área do Atlântico Norte), onde na primeira foram controlados 719.180 voos IFR, representando um aumento de 7% face a 2023 (com uma média diária atingiu 1.965 voos) e na segunda, registou-se um acréscimo de 9,5%, com um total de 197.897 voos IFR (com uma média diária de 541 voos).



Fonte: nav.pt

O crescimento do tráfego aéreo também se refletiu nas torres de controlo nacionais, onde se registaram aumentos significativos, nomeadamente, Faro viu o tráfego aumentar 4,8%, totalizando 75.555 voos IFR controlados e Ponta Delgada registou um aumento de 6,9%, com 32.419 voos IFR.

Estes dados reforçam a posição estratégica de Portugal na aviação internacional e demonstram a capacidade da NAV Portugal em otimizar a gestão do tráfego aéreo, garantindo maior eficiência operacional e segurança, mesmo num contexto de níveis recorde de atividade.

DIOGO CUNHA (06 - 11G)

LUÍS LIN (15 - 11G) 

JOSÉ CARLOS COSTA

terça-feira, 6 de maio de 2025

 

Metrobus do Porto começa a circular na Avenida da Boavista em maio INFO 1 >> INFO 2 >>


Fonte: metrodoporto.pt, jpn.up.pt e jornalonline.pt

De acordo com a informação da CaetanoBus e validada pela Metro Porto, o aguardado metrobus do Porto vai arrancar neste mês na Avenida da Boavista, melhorando assim, a mobilidade urbana na cidade.

O primeiro veículo, um CAETANO H2.CityGold 18 (INFO 3 >>), já passou por todos os testes tecnológicos na fábrica e prepara-se agora para ensaios em estrada (INFO 4 >>). Este autocarro movido 100% a hidrogénio, com 18 m. de comprimento e capacidade para até 135 passageiros, tem uma autonomia de 480 km com um único abastecimento e um tempo de reabastecimento de 15 min. num eletrolisador (INFO 5 >>), uma grande vantagem face aos elétricos a bateria, que podem demorar até quatro horas a carregar.

Na primeira fase, o metrobus ligará, em 12 min., a Casa da Música à Praça do Império e, posteriormente, a linha será prolongada até à Praça Cidade S. Salvador (Anémona), reduzindo o tempo de viagem para 17 min..

A operação ficará a cargo da STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto), mas todo o projeto é liderado por um consórcio português, que inclui empresas como CaetanoBus, PRF, DST Solar, Dourogás e BrightCity.

O investimento é significativo, pois, os veículos custaram 29,5 milhões de euros e a construção da infraestrutura 76 milhões.

Com este novo sistema de transportes, o Porto, para além de acrescentar qualidade, rapidez e grande flexibilidade à rede de transportes, dá um passo firme na mobilidade sustentável, apostando em tecnologia inovadora para tornar a cidade mais acessível e ecológica.

ÉRICA MOUTINHO (04 - 11F)

JOSÉ CARLOS COSTA

 

Especialistas alertam para riscos de urbanização descontrolada INFO 1 >>

A decisão do Governo de flexibilizar a lei dos solos, permitindo que municípios libertem terrenos rústicos para construção de habitação pública ou a preços moderados, segundo o Laboratório Associado TERRA (com mais de 400 investigadores das universidades de Lisboa e Coimbra), implica impactes ambientais e económicos negativos. 

Neste contexto, Helena Freitas, professora de Biodiversidade e Ecologia na Universidade de Coimbra, considera ser "muito preocupante", pois ao construir-se em terrenos rústicos pode levar à perda de áreas agrícolas e florestais, comprometendo a biodiversidade, ecossistemas e a capacidade de produção de alimentos, bem como a expansão urbana inadequado pode resultar em infraestruturas precárias e maior dependência do transporte rodoviário.

Para a especialista, a solução passa, por um lado, revitalizar edifícios devolutos e subaproveitados nas cidades e ainda, em vez de se ocuparem áreas rurais, optar pela densificação urbana (à semelhança de Amesterdão e Copenhaga), aproveitando os solos urbanos já disponíveis e não expandir as áreas urbanas e por outro, criarem-se mapas de aptidão do solo para identificar áreas críticas para conservação, agricultura e biodiversidade, protegendo-as da urbanização.

Nuno Cortez, do Centro de Estudos Florestais, salientando outras problemáticas que afetam os solos, reforça a preocupação com a perda/degradação e mau destes, causada não só pela construção urbana, mas também pela agricultura intensiva e má gestão dos recursos naturais.

Neste contexto, salienta-se ainda que, segundo o Laboratório Associado TERRA, a desertificação já afeta 40% da superfície terrestre e 35% da população mundial, bem como mais de 50% do território português está em risco. 

Anualmente, no mundo, perdem-se 24.000 milhões de toneladas de solo fértil devido à erosão e desertificação – o equivalente a 23 hectares por minuto e na Europa, 8% do território enfrenta um risco muito elevado de desertificação.

ÉRICA MOUTINHO (04 - 11F)

JOSÉ CARLOS COSTA

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