O impacto dos fertilizantes agrícolas >>INFO
A associação ambientalista Zero afirmou
que a poluição do solo e da água tem vindo a
aumentar, agravada pela prática intensiva da agricultura.
Esta situação acontece pela utilização de fertilizantes minerais, como azoto e fósforo, na agricultura em Portugal. Segundo
o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o país tem vindo a aumentar o uso destes fertilizantes,
criando uma maior dependência de matérias-primas não renováveis, apesar de o
aumento ser mais significativo na União Europeia.
A Zero alerta que a elevada
presença de azoto no solo interfere negativamente na circulação da
água, bem como, com a emissão de amoníaco e óxido nitroso, influi mais no
efeito de estufa do que o CO2. Já o fósforo pode ser responsável por
eutrofização das águas.
Igualmente, concluiu
que grande parte dos resíduos orgânicos domésticos acaba no aterro, e estimou
que são desperdiçados milhões de euros em nutrientes, que poderiam ser
devolvidos aos sistemas agrícolas. Esta associação, pretende que o país faça
uma “modernização sustentável da produção alimentar”, eliminando a utilização
exagerada dos minerais químicos que são uma das causas para o aumento da
poluição.
Na minha opinião, a agricultura intensiva apesar de ser vantajosa a nível económico, pois ajuda na competitividade dos mercados e na balança comercial, não deixa de criar diversos problemas ambientais, como por exemplo, a diminuição da biodiversidade e o empobrecimento dos solos. Assim, defendo que estes problemas têm de ser travados por políticas de sustentabilidade para que Portugal obtenha um decréscimo da poluição causada pelo uso excessivo de fertilizantes químicos.
Catarina Azevedo, 05 - 11E1
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