A empresa da
indústria do papel, The Navigator Company, cadeia industrial com
maior valor acrescentado nacional, com complexos de produção em Cacia,
Figueira da Foz, Setúbal e Vila Velha de Ródão, dedicada ao fabrico e
comercialização de papel utilizando, essencialmente, o Eucalyptus globulus
como matéria-prima, organizou no dia 19 de outubro, o seu 12.º fórum de
sustentabilidade, no qual o tema escolhido para se abordar foi a "Proteção
Dinâmica da Floresta".
Enquanto empresa, detentora de enormes áreas florestais, exploradas sob um código de gestão sustentável, inclui na sua dinâmica diversas áreas de preservação e conservação da biodiversidade. Além do mais, a companhia investiu 200 milhões de euros em projetos relacionados com a energia, sendo o maior produtor nacional de energia elétrica verde, e 3,4 milhões na prevenção e combate aos incêndios. VER »»
Assim, o fórum
surge com o intuito de responder ao problema: como explorar o território de
forma sustentável sem que essa ocupação prejudique os espaços florestais.
Esse evento teve
lugar em Torres Vedras por mérito do seu papel na proteção da floresta face aos
incêndios e da sua notável gestão da área da Paisagem Protegida Locais das Serras do Socorro e
Archeira.
O key note speeker escolhido foi Marc Palahí, diretor
do European Forest Institute – organização internacional, de 29 países
membros europeus, que proporciona dados de pesquisas florestais e apoio
político neste tipo de questões.
As temáticas debatidas foram: “Boas Práticas de Gestão Integrada da Paisagem” e o “Valor Económico como Pilar da Proteção da Floresta”, nas quais se abordaram: a proteção e valorização da floresta; o valor da floresta a nível social, ambiental, cultural e económico; ocupação sustentável do território; a multiutilização dos solos.
Do meu ponto de
vista, esta conferência é de
extrema importância, não só porque demonstra uma iniciativa por parte de uma
empresa privada para melhorar as suas estratégias de exploração e valorizar
ambientalmente a sua ação com ações concretas no âmbito florestal, bem como na
implantação de produção energética verde, mas também por ser uma forma de consciencializar
a opinião pública das problemáticas que os espaços florestais portugueses estão
sujeitos e como estas devem ser urgentemente solucionadas.
Inês Mendes, 12 - 11F
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