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terça-feira, 15 de março de 2022

 

Agricultores do norte do vale do Tejo apreensivos com a falta de água INFO >>

Fonte: Observador.pt

 Portugal está a passar por uma crise hídrica especificamente nas regiões a norte do Vale do Tejo, com as suas bacias hidrográficas abastecidas apenas a 40% da sua capacidade, facto alarmante para o setor agrícola, uma vez que é “bastante abaixo do normal para esta época do ano” afirma, à agência de notícias Lusa, o diretor-geral da Agrotejo - União Agrícola do Norte do Vale do Tejo - Mário Antunes.

O entrevistado refere não só às repercussões que se irão refletir ao nível da agricultura como também na pecuária, e em particular a ameaça ao bom funcionamento da Reserva Natural do Paul do Boquilobo (Torres Novas – Golegã), já que é um ecossistema extremamente dependente da humidade.

Fontes: Agronegócios.eu e Wikipedia.org

O armazenamento médio por bacia hidrográfica não era tão reduzido desde 1990, com exceção das bacias do Douro, Vouga, Guadiana e Arade. Esta problemática tenderá a agravar-se, visto que não se prevêem precipitações significativas num futuro próximo.

A falta de precipitação obriga a uma rega manual, traduzida num custo imprevisto pelas explorações agrícolas, pois habitualmente, o outono e o inverno são as estações mais húmidas.

Esta situação é preocupante, já que, a avaliar pela falta de indícios de uma mudança aparente das condições meteorológicas, questiona-se se não terá de fazer-se o mesmo nas culturas das primavera e verão, agravando-se o prejuízo.

Assim, Mário Antunes sugere algumas ações que ajudem a regular o uso da água, nomeadamente nas pastagens, deve ser monitorizada a humidade do solo por meio de sondas para não aplicarem a rega escusadamentebem como ao Estado, a manutenção/criação de barragens e um acompanhamento dos gastos hídricos por Regiões Agrárias.

Na minha opinião, dada a situação que o país enfrenta, é neces-sário delinear medidas sensatas acerca da utilização da água para evitar a todo o custo desperdícios da mesma. Além das já referidas na notícia, também é deveras importante a implementação de sistemas de rega gota a gota, o combate à erosão dos solos (uma vez que este faz com que as plantas necessitem de ser regadas mais vezes), utilização de águas residuais devidamente tratadas para a rega, e, quando possível, adesão ao cultivo hidropónico (sistema agrícola em que as plantas são inseridas pelas raízes numa solução à base de água rica em nutrientes) prática que consome menos 95% de água que a agricultura convencional.

Inês Mendes, 12 - 11F

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