Flores de Geada/Gelo
O elemento de clima que determina, direta
ou indiretamente, o comportamento de todos os restantes é a temperatura,
condicionando assim a circulação do ar e da água entre os ambientes terrestres.
No que se relaciona com o ciclo da água,
sabemos que é a evaporação que possibilita a passagem da água das superfícies
aquáticas, dominantemente marítimas, para a atmosfera e daqui, transferidas
para o interior dos continentes, onde, dependendo das condições térmicas e
presença de partículas sólidas, a humidade atmosférica pode condensar e/ou
solidificar.
Centrando-nos nos processos de evolução do
estado líquido da água para o sólido, face à redução da T (ºC) abaixo dos 0ºC,
podemos afirmar que o orvalho determina a geada, o nevoeiro
o sincelo e as nuvens a saraiva/granizo ou cristais
de neve.
O fenómeno que se pretende divulgar é o relacionado
com as flores de gelo que surgem em contexto marítimo,
lacustre ou continental, naturalmente, com origens distintas.
As marítimas, com teor de salinidade muito superior às águas onde se formam, os oceanos (ant)ártico, resultam do congelamento imediato do vapor de água libertado pelas reduzidas fendas de gelo superficial, que ao contactarem com o ar muito frio, geram estruturas de gelo com formas diversas, sendo reforçadas pela geada subsequente, fruto da passagem de mais humidade atmosférica pelas mesmas. INFO >> INFO >> INFO >>
As lacustres surgem em lagos pelo vapor de água que se congela na superfície dos mesmos, como por exemplo, no lago Akan em Hokkaido (Japão). INFO >>
As continentais resultam de fios de gelo que são empurrados, através das fendas, para fora dos caules de plantas brancas ou amarelas. INFO >>
José Carlos Costa
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